sábado, 10 de março de 2007

Um tempo sem blogar!




Recuperando a auto estima....
Esse tempo sem blogar serviu muito, para por os pés no chão, acordar para a vida, para a verdade...
Serviu para rever meus conceitos de amizade, amor, carinho, falsidade, traição e etc.

De pés no chão posso finalmente respirar ar puro, um ar meio estranho, novo, posso assim dizer.

Meu primeiro conceito modificado: amigos, quem de fato são eles? Pergunta difícil, complexa, perturbadora! Chega daqueles clichês que transformam os melhores amigos em protagonistas de cinema, os super bonzinhos, que dão a sua vida pelo outro... Sei que não é bem assim, amigos também são egoístas, egocêntricos, possessivos, falsos, traidores, cínicos. E temos que perdoá-los por que afinal, também somos amigos. Assim funciona o doce mundo cruel das verdades ou inverdades. Deixemos de ser hipócritas, nem tudo é um mar de rosas, deixemos os melodramas para os filmes, que esses sim fazem tudo parecer tão simples, quando na verdade, a vida é sim, de fato assustadora!!!
Já me decepcionei muito com “amigos”, que eu fazia juras de fidelidade eterna, enquanto o meu “amigo”, me alfinetava pela costa, que belo exemplo... O melhor de tudo foram as seqüelas que ficaram em mim, sempre com um pe atrás, desconfiando daquela pessoas de pé diante de mim!
Vou dar com a cara de novo, mas não desistir de tentar, de me arriscar, de ousar... Nunca vou desistir dos meus poucos amigos.

Meu segundo conceito modificado: amor, assunto realmente delicado, ou melhor, altamente delicado. Quando se ama, simplesmente se perde a razão, isso não posso negar, se faz coisas absurdas, sem nexo, sem bom senso. E depois quando a fase amor passa, começa a nova fase, do arrependimento.
Amor, um monstro? Eu poderia defini-lo assim, mas não, ele é difícil de se lidar confesso, quando o sentimos, é estranho, parece que há um formigamento nas pernas, a voz fica tremula, o coração mais do que acelerado, descompassado, ficamos abobalhados, sem fôlego, fora de si, e essas sensações tão estranhas é que fazem o amor tão sublime, tão puro. O problema, é que muitas pessoas não sabem usá-lo (eu não sei se essa é expressão pra dizer que as pessoas não o valorizam). Talvez pelo medo, medo do comprometimento, medo de perder a privacidade, medo do amanha, medo da traição, medo da incerteza da retribuição, simplesmente medo de amar e do amor em si.
Assim acabam largando o certo pelo duvidoso, deixa eu me expressar melhor, acabam deixando a pessoa que realmente se importava pra ficar com outra só porque é mais liberal, é mais fácil de se lidar, é menos complicada, ou seja, é mais prático. Realmente, é muito prático ficar com uma pessoa, que você está com ela por conveniência, onde você simplesmente pode viver sua vidinha mais ou menos, sem se importar, sem o medo de amar, de se apaixonar, e abdica o amor e acaba por banalizá-lo. Como é pratico.
Acontece que geralmente alguém sofre nessa historia, e pode ser você, eu, sua mãe, sua tia, sua melhor amiga, seu primo, um ciclo.
E o imbecil ou a imbecil mentirosa do outro lado, esquece desse detalhe, desse pequeno detalhe, que enquanto existe um com medo de amar, tem outro esperando uma oportunidade, uma brecha, para amar, sem medos, hipocrisias, arriscando o que tiver de arriscar, quebrando conceitos, se atirando e sendo altamente contristado, porque quando você se atira sozinho, dói muito, dói mesmo, é uma “dor que desatina sem doer”, que machuca, magoa.
E nós pensamos, eu não fui traída, me perderam, e perderam feio, por outro, que nunca vai ter o que eu tenho, que nunca vai receber os mesmos abraços, os mesmos beijos, os mesmos cafunés, e os mesmos tudo! Simplesmente, perdeu o que poderia ser para aquela pessoa, o momento de descobrir que amor não é esse bicho horroroso que pintam, mas que quando se está com a pessoa certa, até os problemas enfrentados juntos, ficam mais doces.
Realmente as pessoas fazem escolhas erradas na vida, mas não sou eu que vou pagar por elas....

(...)

um dia chega aquela fase do arrependimento, e aí já pode ser tarde demais, o tempo não pára, sempre se acha uma nova meia.... entendam como quiser.
Encerro por aqui, afirmando que nunca estive tão feliz comigo mesma quanto estou agora!!!!
Nunca me senti tão mulher, tão forte, tão vencedora... estou aprendendo!!!!

BJOS DUDA!!!!

1 comentários:

Anônimo disse...

Poxa... q post.
Toh emocionad@.
Duda, fiquei surpres@ contigo.
Tomara que todas leiam.