quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Quiz...ou quizz ?um Puzzle (risos medíocres)



Ouvindo Jazz...dançando Jazz...

"If I were a painter...(Jones)




Um bom lugar para ler um livro seria...
  1. na livraria dos Seixas Brandão
  2. no quarto da Dorot...com a Dorot...sem os peixes
  3. Em Ouro Preto...
  4. Com o Sérgio...ouvindo as piadas sem graça

Vote....

Por D o R o T....

Maria Dorotéia de Seixas Brandão

www.kareninaalmapantomimica.blogspot.com

domingo, 26 de novembro de 2006

de pernas pro ar...


De cabeça quente, ortografia mal talhada, fome e sem dieta!!!!!!
esse foi o dia hoje!!!!!
PALMAS PRA MIM, CONSEGUI TRANSFORMAR MEU DIA NUMA FOSSA TOTAL!!!!!
Passei na casa da Patricia pra pegar as xerox das aulas de direito emprestadas... esse foi o começo, dai me bateu uma vontade inexplicavel de chorar e bum, desabei!!!!!
naum sei bem ao certo o porque, quer dizer eu sei, saudade, pura saudade!!!!!!!!
(pausa para: Que odio!!!!)
logo eu!!! eu, eu nao!!!!!
pois é, tenho que assumir...
saudades do meu amor antigo , do beijo no ombro, do abraço caloroso, dos momentos de babaquice emocional, dos dias enfadonhos passados na praça de alimentação do shopping cortando os outros que passavam (era tao bom, espero que nunca façam isso comigo!!!)
Enfim, saudade do amor, nunca pensei que eu fosse sentir tanto... amor que doi!!!
amo, amo, amo!!!! hehehhehe
precisava fazer isso!!!
preciso das minhas amigas, de brigadeiro e uma garrafa de vinho!!!
eu to carente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
e sou mulher para assumir isso!!!!
não quero entrar em maiores detalhes, sendo que uma fossa nao se explica, a gente simplismente sabe como é...!)
depois disso tudo, eu simplismente enxuguei o rosto, dei um abriço na patty, junto com um sorriso taciturno e disse:
- amanha a gente se vê!!! e leva bolacha de chocolate ta? bjaum
preciso do magic... urgentimente!!!!

(tempo.....................)

passo a tarde pensando (durmindo)!

noite: consumo uma barra de cereal, estou enjoada de nissin (amo nissin, so estou com crise)
coloco meu salto e caminho pela casa com ele, há um limite para se sentir rebaixada!!!!
em seguida, coloco uma roupa confortavel, saio de casa pra bater um papo com a visinha ( d. maria), o papo mais pra cima que ja tive, super reconfortante, tow pensando ate em colocar na minha lista de obrigaçoes visitar a d. maria todo dia.. mas eu so vou fazer isso depois que eu criar a lista!!!!

volto para casa!!!
minha mae e meu pai estao discutindo (problemas do serviço)
vou para o meu quarto, bate uma sede, quando eu vejo, meus pais ja nao estao mais discutindo...
tinham que fazer essas coisas na minha frente? deixa pra la..

vou para o meu quarto.....
deito na minha cama e,
fico de pernas pro ar...
amanha estarei melhor...
bem melhor......
afinal, amanha na facul vou comer bolacha de chocolate..

obs: geralmente escrevo coisas mais construtivas... mas nem todo dia na vida voce tem disposição para escrever frases de shakespeare!!!!!!!!!!!!!!!!
bjos tortuosos!!!
tortuosos? onde eu vi isso?
sfff!!!!!!



PERNAS PRO AR!!!!!!!

duda!!!!

depois do 'Titanic'


Preciso urgentemente sumir!
Lembranças estão me consumindo!
Tem alguém ai?
( Acabei de me permitir um momento de desespero)






Preciso de silêncio!







By Sofia*

sábado, 25 de novembro de 2006

Sábado de domingo...um post barato.


"omelete: violência feita aos ovos"
(Veríssimo)
Há sempre algo importante a ser feito num sàbado à noite...incrivelmente, hoje o dia dissipou-se num passo de mágica...ou num passo lento mesmo e eu talvez não tenha percebido...só sei, escoou...
à noite...Zeca, Eu, Nina e, sem sombra de dúvida, um violão...qualquer um por aí...
ACONTECE NO MUNDO ( o meu, paralelo a este)
moda: enfeite barato
Livro: no bolso...dois Carneiros: O Sá e o Dom, um vivo e outro morto
na mente: a segunda -feira...aproxima-se lentamente ou não...
a vida: sempre metafórica...sempre em signos...
na sexta: Jazz...um coração pulsante e só
Posted by Dorot
em campo e acordada

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Chuva, preguiça e brigadeiro...


No ouvido: Legendary - Lou Barlow
No corpo: Pijama

A chuvinha fria que caiu logo as 5:00 era o que eu precisava pra tirar o dia de folga. Até aproveitei aquela colicazinha chata e tirei o dia pra ficar na cama. Cancelei francês, Video, facul e até o Magic, que é sagrado. Desliguei o despertador e voltei a dormir.Tava muito preguiçosa, meio pensativa, e só o que precisava era ficar comigo mesma... sozinha. Panela de brigadeiro no colo, garrafa de Coca no sofá, lasanha congelada pra mais tarde, e claro, muito DVD pra assitir. Mudei até o repertório tradicional e fui ao extremo do que costumo ver, coloquei só comédia romântica e histórias beeeem melosas. Me surpreendi comigo mesma, a Valentina ociosa, melosa e "vazia" de hoje não era a "Nina" de sempre, acho que foi a menstruação que chegou adiantada.

Musiquinha lenta no som, Bruno e Ignácio no colo e pensamento lá longe, na vida. Surgiu em mim de repente meio uma crise de identitade, tipo daquelas que dão na gente aos 18, aquela sensação de estar perdido, sem ter pra onde ir e sem saber o que fazer da vida, aquela sensação detestável de não saber quem se é, se é que alguém me entende... Reli um poema de Mário Quintana perdido em alguma pasta do meu PC lotado, cujo nome não me lembro, mas que falava do tempo, como ele passa rápido e que deixamos de fazer algo hoje e mais tarde quando lembramos, já se passou muito tempo, muuuito tempo. Pensei em muitas coisas absurdas e aleatórias, e o que as 5:00 era preguiça, as 9:00 se tornou tristeza. Levantei, então. Coloquei o primeiro DVD e até ri um pouquinho com o besteirol americano, melhorou o humor, mas por pouco tempo. No segundo, quando começava a rir novamente o telefone toca. Era Gael perguntando se eu não ia trabalhar hoje. Não, não ia. "Tô de TDM e não levanto nem pelo presidente". Aperto play enquanto mando pra dentro meio litro de Coca com uma colher de brigadeiro. Apesar da cólica que aumentava devido a overdose de chocolate e cafeína, o humor melhorava. Já era quase meio-dia, levantei só pra tomar banho e colocar a lasanha no microondas. Devo ter engordado uns 5kg só hoje. Tô tão estranha que nem liguei. Realmente, essa não sou eu hoje...

14:00- 18:00: eu desmaida no sofá.
18:30: Mais filme, Coca e brigadeiro, e muito Ponstan
19:30: Sofia me liga chamando pro Magic. Recuso.
20:30: Duda me liga chamando pro Magic. Recuso.
21:00: Dorot me liga chamando pro Magic. Vou pensar...
21:30: Eu, arrumada, ainda com muita cólica, entrando no Fusca e indo pro Magic. E só o que eu queria era um dia de ócio. Mas, se cólica não passa com Ponstan, então vai ter que passar com drinques do Magic e música da Kim. Mas juro que quando chegar, volto à preguiça e ao brigadeiro...

Meio boba... Bocejos discretos, não repare...

Eu, Nina.



Hora de acordar!


Manhã ensolarada, pouco vento, cidade calma, poucas pessoas nas ruas...Amo feriado!
Coloquei meu melhor biquíni, o meu chapéu de palha enfeitado com florzinhas, arrumei a bolsa e fui á praia.
Chegando lá as meninas já estavam me esperando, Duda com a cara inchada de sono, Nina se banhando de bronzeador, Dorot rindo da cara da Kim com um óculos escuros maior que ela e uma garrafinha de água na mão achando tudo uma chatice.
-Cheguei galerinha!! (gritei)
Fui logo dar um mergulho com a Duda, de repente comecei a sentir algo gelado e molhado lambendo meu pé, ao mesmo tempo em que era gostoso, fiquei preocupada em saber o que era, olhei para Duda lá na frente e nem que eu gritasse ela me ouviria, foi então que me abaixei devagar e
POFT!
Caí da cama e conseqüentemente...Acordei! Que sonho!
Só podia ser mesmo a Luna lambendo meu pé para colocar a sua comida, é, de vol ta para a realidade.
Levantei no pulo, coloquei a ração da Luna, vesti a roupa, tropecei na sandália jogada na sala e fui correndo para o carro, celular toca, era a Nina dizendo que se eu ‘não devolvesse o dvd ia pagar multa’.
Aiai o dvd! Voltei para casa peguei o dvd, tropecei de novo na sandália e fui para o curso.
Por causa do coquetel to tendo aulas extras para lembrar algumas técnicas, isso significa que já saio tarde do curso, passei na locadora deixei o dvd com a Nina que sempre registra a entrega com outra data para eu não ser multada.Passei em casa banho rápido e facul...
Lanchei por lá e ainda levei a maior bronca do professor pelos constantes e não intencionados atrasos.
Ah! Caramba!
Ás vezes dá uma vontade de explodir tenho tanta coisa pra fazer e uma cara desse vem querer me dá bronca como se fosse perfeito e não se atrasasse nunca ou como se não tivesse nada pra fazer na vida! Tá certo que minha vida é bagunçada e sou meio atrapalhada, mais sou responsável e nunca tirei notas baixas...RHHHHHHHHHHHHHHHHH ai que ódio! (pequeno desabafo por causa da TPM)
Cheguei no magic comi umas besteiras por lá e logo as meninas chegaram e lá fomos nós virar a noite.Batemos papo e esvaziamos as taças, pelo ao menos combinamos que no próximo feriado: PRAIA!
Agora? Cama! Bem que eu poderia sonhar esganando meu professor ou ficando bem rica e nunca mais ter que acordar cedo...Z Z Z Z Z Z Z


By Sofia*

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Tudo normal...

No ouvido: Only Time - Enya
Vocabulário: Merde
No corpo: Salto, calça jeans, blusa preta, brincos grandes e um anel de um falso cristal no indicador.

Hoje o dia começou cedo. Logo as 6:00 aquele bendito despertador insistia em me chamar pra vida. Inutilmente. Mais meia hora. Toca de novo. Levanta da cama uma baixinha descabelada, irritada e atrasada. Depois de muita luta me arrasto pro banheiro, tomo banho e me arrumo. A campainha toca, atravesso o apart lutando contra os afagos de Bruno. Abro a porta. é tia Alice, uma senhora com uma cara nada senhora. Cabelo pintado de loiro, tatuagem na nuca, feita em pleno período de rebeldia de terciera idade (!!!). Veio pra me ajudar. Depois de horas de bronca e puxão de orelha, me dá uma beijo estalado na testa e avisa que fez compras e vai arrumar a casa. Eu bem que tento me virar sozinha, mas ainda bem não consigo...
Pego uma Coca, chocolates e barra de cereal e vou pra vida. Pelo menos quando chegar em casa, vou ter comidinha caseira prontinha. No estacionamento do prédio começa a luta. Entro no Fusca, ligo, ele não pega. Tento de novo, ele empaca. Elogio, faço carinho, ele esnoba. "Vamo lá, nenem! Mamãe tá atrasada! Colabora, mamãe promete que termina de pagar seu DVD." É. pois é, eu acho que sou a única criatura da face da terra que um fusca verde caíndo aos pedaços com DVD portátil. (detalhe: comprado em promoção e parcelado a perder de vista).
Desisto, ligo pro Gael e peço carona. Vou de moto, é melhor.
-Fala, Nina.
-Adivinha!
-Não pegou?! Tô indo de pegar.
Ele chega, e após horas de piadinhas sobre o Fusca e a minha capacidade de recusar jogar o pobre num ferro velho, a gente vai direto pra Video, hoje não tem francês.
Expediente normal hoje por lá. Milhares de chícaras de café servidas, centenas de vídeos locados, muitas horas de sono furtivo atrás do balcão e claro, bilhões de olhares trocados entre eu e ELE (sim, ele, ELE) e infelizmente, trilhões de meninas oferecidas que vão na Video só pra dar em cima DELE.

**Pensamento: Queria ter uma arma nesses momentos!!! Eu ia fazer estrago!

Depois de horas de "normalidade" no meu dia na Video e vários ataques de raiva, volto em casa, almoço o arroz de cuxá gostoso de tia Alice (adivinha com quem?!) e sigo pra facul, onde estou agora. (usando o notebook de Necco, um carinha que paga cadeira comigo e é super legal). Enfim, recebi a notícia que algumas emissoras daqui de São Luís estão selecionando alunos de 5°período pra fazer estágio, então estou super empolgada. Quem sabe eu posso ser um desses selecionados.
Agora vamos começar a aula prática. É a simulaçao de uma apresentação de jornal, e é iminente meu encontro com o Teleprompter, meu pior pesadelo. No nosso último encrontro paguei o maior mico. Não consegui acompanhar o letreiro, gaguejei, tremi, parei e foi simplesmente horrível! Merde! Que tipo de jornalista eu vou ser se nem consigo me dar bem com o Teleprompter?! Prefiro ficar na área de edição...

eu, Nina Bruni



domingo, 19 de novembro de 2006

TRUPE...

- Não são muito boas...
-Ah, talvez... não sei


(incrivelmente bobo...sugeriu implicitamente que devo crescer...que só ele poderia fazer parte de um grupo tão seleto... da Arcádia Lusitânia...da Presença...do Orpheu...e sente-se um intelectual...e tem quarenta anos)


Sinto um orgulho meio bobo (verbete favorito para esta postagem) das reuniões em minha casa e dos amigos de meu avô. Sérgio diz que poderiam ser mais Dionísicas, que poderia haver também um ritual...que poderiam ser uma sociedade secreta. Diz isso para que eu sorria juntamente com os demais que estão por perto, porém não há nada de novo nestas idéia... foi minha confissão há algum tempo. ( depois explico o hábito doentio do Sérgio de se apropriar de meus pensamentos).

Quando criança, era essa a explicação suscitada em minha mente daquelas reuniões sempre lotadas, pessoas sorrindo, comendo amendoins ou bolo de milho, enebriando-se com café ou doses pequenas das cachaças locais.

Aos poucos, fui iniciada nesses encontros e, sentada em algum banco no canto da sala, fui percebendo o teor das conversas. Estavam sempre irritados com o poder político local, rememoravam a época do Império, discutiam a poesia, os livros, a música...debatiam, esbravejavam...e iam...iam pela porta à meia noite...

sempre...

era sempre assim que acontecia.

As aulas de Literatura da escola, as leituras, ajudaram-me a participar das conversas e a sentir-me parte do grupo. Depois de algum comentário já poderia balançar a cabeça e lançar um “sim” coerente e fundamentado...

Para entrar no grupo do vovô havia um processo de iniciação, deveria ter lançado um livro, ser professor, jornalista, escritor, músico...ou um filósofo doido...um maluco intelectual. Tinha que gostar de papéis, de livro, jornais, tinha que gostar do bolo da vovó e saber degustar um café ou doses de cachaça. Além de tudo, todos eram já senhores...tinham lá seus sessenta anos...o que explicava a preferência por esse tipo de atividade.(soou preconceituoso).

O fato é que, há algum tempo, essa história tem mudado...Chegou por aqui, em meados de junho do ano passado, um certo senhor...apresentado por um tal de Vieira. A pessoa, “mal- chegada”, foi amplamente aceita pelo grupo e já se fazia rotineiro em nossa casa...

A Atenas brasileira estava ali, em minha casa, a poucos metros de meu quarto e eu, residente, e, por vezes, coadjuvante no meio de debates e fumaça, não era nem sequer comparada a uma Tarsila, muito menos à uma Pagu...nunca seria citada como partícipe importante de uma revolução cultural da Ilha.

E foi assim que, aos poucos, fui me infiltrando novamente na trupe...entre uma conversa e outra já conseguia ser olhada e ouvida (afinal, lancei O Bertoleza). Não admitia, um homem que mal havia chegado, ser o centro das atenções e saber tanto sobre Literatura e outras coisas que se deve saber (Sergio diz que deveria saber como chegar à Forquilha sozinha). Não admitia que ele retomasse as minhas opiniões ou as ampliasse sempre num tom e em linguagem quase Austen: se me permite...
- Ele pensa que é personagem de Austen? Pergunta Sérgio, mas quem é Austen?
Arght...o Sergio me irrita...e ainda diz que não gostaria de participar do Grupo seleto do meu avô...- Lá eles não gostam de mangas, isso sim é cultura! (diz, amassando entre os dedos o chiclete da manhã toda)

O pior de tudo foi nos encontrarmos no corredor: - Doroth...então aprecia as poesia de Marcelo caneca? Não são muito boas...

-Ah, talvez...não sei!

...

E saí...fui alimentar os peixes que ardiam de tédio...

E eu...

Não me entendam mal...

Estou enervada...saio desta cidade ainda na semana que vem...

O QUE FALTA PARA ESTA CIDADE ? : um rodoviária pior do que a que temos...quero me sentir na Colômbia...faltam também jumentinhos e carrinho de cachorro quente barato.


Beijos,
por Dorot

terça-feira, 14 de novembro de 2006

"No prego"


Por vezes me pergunto que incrível força é esta que nos leva ir mais além, quando começamos a pensar que já não se pode mais?
Se realmente é indispensável arriscar sem pensar nas conseqüências importando somente as intenções?
Se a felicidade está tão escondida dentro de nós, porque precisamos do outro para a sentir?
Às 14:55 de uma terça-feira, na avenida principal, aqui estou eu, ”no prego”, esperando o famigerado e tão necessário guincho do Paulão para socorrer-me.
Pensando na vida e indagando-me sobre seu real sentido...
Onde a pergunta mais correta seria, porque não comprar um carro novo e deixar de ignorar as súplicas do meu tão velhinho e aconchegante chevete azul caindo os pedaços???
Diante de tantos dilemas, uma só certeza, preciso encontrar uma parada de ônibus urgente!!!!
Talvez eu até chegue no ínicio do segundo horário, por que o primeiro já se foi.Pra falar a verdade nem me lembro a última vez que cheguei no primeiro horário, já saio do curso atrasada até que eu chegue em casa, tome banho, almoçe e dê a comida da Luna, isso se o carro não me fizer o favor de dá prego,já perdi.
Ah, minha nada mole vida!!E pra completar ainda tenho que estar cedo no Magic hoje é dia da banda da Kim tocar, e aquilo lá enche tanto que parece que o lugar diminui de tamanho.Chego em casa um caco, literalmente acabada...Mas não é hora de pensar nisso.
Novidade!!
Recebi um convite para fotografar um coquetel de recepção, parece que um presidente de uma revista importante vai chegar e o fotografo da revista está fora do Brasil, então meu professor do curso me indicou.Confesso que me tremi da cabeça aos pés, é meu primeiro trabalho profissionalmente, mas vou encarar essa.Quem sabe eu não consigo um trabalhinho por lá, ou eles gostem do meu trabalho e resolvam me contratar??
Bom, sonhar não custa nada!
Preciso de roupa nova, de sapatos e de coragem!
São 15:10, ínicio do segundo horário e ainda estou aqui, com esse sol escaldando capô do carro e queimando meu chaveirinho de sapo pendurado no retrovisor, e quase impendindo a visão da tela do meu notebook windows 98, sinceramente acho que eu não deveria ter nascido nesta época, tenho uma facilidade enorme de acumular antiguidades, meu carro, minha tv, filmes, livros...Tenho sinusite alérgica, mas amo o cheirinho de coisas velhas, insana!
Enfim, sinto ter que me incluir nesta geração de pessoas superficiais e ignorantes.
Ai, que dor de cabeça!
E aquele guincho que não chega...

By Sofia*

sábado, 11 de novembro de 2006

Rules, rules...quem precisa delas ?





...hoje choveu, bem fina a chuva, tão tristes as gotas...mas choveu.

as regras ? ardia em mim a vontade de 'prosar'...perdoem...

sugestão para leitura neste fim de semana: A morte de Ivan Ilitch (Léon Tolstoi)

(por DOROT...em atividade)

www.frasesepantomima.blogspot.com

É dia de feira...sexta-feira...(após o pôr do sol na ponte)


Dez de novembro de dois mil e seis, sexta feira...
Moda: sapatinho Maria bonita
Livro: Break no Bones (Kathy Reichs)
PESO: 65 kg alguns chocolates e meio litro de coca-cola com sorvete
Poucas nuvens na provinciana São Luís...nenhum sinal de chuva...As idas à Universidade têm se tornado mais enfadonhas por conta da ausência dum ambiente propício às minhas atividades nostálgicas...
Escrever tem, também, se tornado um sacrifício enorme nesses últimos meses...substituo as horas na Internet pela leitura dos livros novos e tenho fuçado com mais freqüência os armários da casa.
Nessa sexta...imaginei uma versão diferente de mim mesma...acordei ás cinco, li um pouco a senhorita Kathy, terminei um artigo do curso e esperei o sol bater nas frestas da janela. Chaucer, Dickens e Lucas com muito esforço acordavam...Tia Rita e minha vó já davam sinais de que a casa movimentaria-se bem naquele dia.

Seis da manhã: Todos de pé. Meu avô lê as primeiras notícias do dia, tia Rita amassa o pão e minha vó despeja a farinha no prato a fim de preparar a tapioca.

Seis e quinze: A mesa posta e vão chegando os amigos mais íntimos. Esses incluem o Pedro valentão, um senhor de meia idade, viúvo, sempre muito sério e conhecido por suas manias de valentia quando mais jovem. É um amigo antigo do meu avô e toma café todos os dias com a família. Há ainda o Henrique, menino de uns treze anos, que vem já há alguns anos ajudar na livraria pelas manhãs. É filho da Alda, a mãe Alda, como costumávamos chamar. Por muito tempo morou em nossa casa e agora sobrevive com um miúdo salário proveniente de um emprego de balconista numa farmácia dum bairro periférico da cidade .
Por último, a figura estranha do Sérgio...o pitoresco Sérgio...franzino, feio e cheio de idéias malucas...nomeia-se filósofo e escreve uns cordéis vendidos por menos de três reais no Centro Histórico...um bom repentista...não larga aquele tênis all star surrado e anda sempre com uns livros de Nitche na mão...toma café lá em casa...e, pelo menos três vezes na semana atravessa comigo as ruas antigas da Praia Grande até a integração...

BIO...a LOGIA da vida...

O ônibus na Integração nunca está lotado às sete...é a melhor hora do dia...e encontra-se muita gente por lá...dá pra ler alguma coisa, um panfleto, dizeres numa blusa ou as letras amarelas dos ônibus...dá pra pensar também e sentir um vento fresco na fronte...dá pra fazer umas graças...uns gracejos...só não dá mesmo pra ficar nostálgica...ou rememorar os amores do passado...nem pra abrir uma latinha de coca-cola, pois, afinal, ainda são sete da manhã.

(uma pausa necessária pra que a mente tome fôlego e queira novamente gerar idéias novas...coisas de matrix...)

Dorot.....

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

sem namorado!!!!!!


Eu hoje? Sem namorado!!!
Triste? Não!
Lembrei-me: “meninas não choram”.
Não quero aqui criar um protótipo de super mulheres, mas sim registrar que mulheres podem não se lamentar e derramar um rio de lágrimas curtindo uma boa fossa!
Não namorar não é bem o fim do mundo, muito menos um bicho de sete cabeças, é na verdade um momento ou um longo momento que você tira pra si, talvez para jogar fora as roupas velhas, retocar a maquiagem, dar um adeus àquela velha vida enfadonha, guardar um dinheiro pra comprar a tão sonhada peça de roupa que com certeza daria um up great no seu armário, erguer a cabeça e dizer:
-Não sou uma excluída do amor, apenas resolvi dar um tempo pra mim!!!!
Um tempo pra sei lá, procurar aprender que não dependemos de um homem para sermos mais independentes, pelo contrário, às vezes nos alienamos, passamos a vivê-los, a comer e dormir por eles, chega a ser doentio!
Quem diria, eu pensando assim ao som de Ana Carolina que acaba de dizer:
- “Não vou viver como alguém que só espera um novo amor...”.
Certíssimo, com toda certeza me arrisco a concordar com ela, temos tantas outras coisas a fazer, desde pesquisar uma receita nova de macarronada (particularmente, uma das coisas mais fáceis de se fazer na cozinha) a sair com as amigas para um dia de insanidade total como comer desesperadamente, dançar uma música qualquer em plena avenida, levar bolacha de chocolate para comer no Reviver, fazer poses catastróficas só para ficar no registro, na memória... Enfim, uma quantidade incalculável de opções para se passar um dia brilhante e inesquecível e para melhorar ainda mais depois de tanta zoeira você se da conta de que já não esta mais nem pensando nele!!!!! Daí você pensa: eu consegui!!!!!!
Viva a liberdade, de expressão, de sentimento, de ações!!!!!
Vamos dar um basta a esse machismo feminista que temos!!!
Viva as solteiras... e afinal, um viva às que namoram também....
Porque no final, isso tudo pode ser uma tremenda dor de cotovelo da minha parte! hahaahahahahahah!!!!!!!

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

e como tudo começou...

Atenção passageiros apertem seus cintos e segurem-se na cadeira pois embarcaremos em uma viagem á um mundo fantástico e imprevisível.
Foi em um belo final de tarde de uma comum quarta-feira que se iniciou a união mais confusa e mais fiel de que já se ouviu relato.Cinco vidas se cruzaram e deram ali naquele mesmo instante o começo de uma que seria a mais bela história de amizade, e é.
A vídeo Caffe Hitchcock como em todos os dias não estava nem tão cheia e nem tão vazia. Pra uma locadora cult, a presença de aluguns estudiosos, e fanáticos por filmes alternativos era um prato cheio!
Mas o que nos interessa é, o que uma locadora tem a haver com essa história de amizade?Calma, chegaremos lá! Anna Valentina, uma garota que trabalha nesta locadora, um pouco baixinha, carinha de criança cabelos ondulados e roupas bem modernas, mas o que mais chama atenção são os seus olhos verdes e seu fusca verde, como todos os dias sentada atrás daquele balcão fingindo mexer no teclado, observava de longe com um olhar fixo e pensativo a desenvoltura de “Gael” ao atender uma estudante.(a história desses dois é pra uma outra hora).
De repente ouvi-se a zuadinha daquele infeliz sininho pendurado na porta avisando a entrada de alguém.Anna olha para a porta e vê uma menina, nem tão alta, nem tão baixa, nem tão gorda e nem tão magra, com roupas um pouco estranhas, coloridas, muitos cordões e pulseiras, cabelo loiro na altura dos ombros meio bagunçado, mas parece proposital. Com muitos livros na mão e ar de contente ao olhar o lugar.
Anna levanta-se meio obrigada vai ate a garota e pergunta se pode ajuda-la, ela olha para Anna da um sorriso e diz:
-Procurei por esse reviver inteiro essa locadora, quase me perco...Oi eu sou Duda!
Anna nem um pouco interessada na conversa, da um sorrisinho fingindo de canto de boca e logo olha para Gael. Duda ao perceber o interesse saiu falando bem baixinho para Anna.
-Bem bonitão, hein?!Coragem garota!
Anna assustada vira-se imediatamente para Duda e diz:
-Ta louca, é meu melhor amigo.
-Não, e daí? Você não vai conseguir esconder por muito tempo, abre o jogo logo, conta pra ele, um bonitão desses, num sei não!!
Entretidas na conversa, outra vez o sininho zuadento toca, entra na locadora uma menina meio atrapalhada com um chaveiro cheio de bichinhos enormes nas mãos, um óculos escuro exageradamente grande, bolsa grande e argolas pequenas que quase não eram vistas pelo cabelo liso e bem picotado vermelho, vestida com um jeans rasgado e uma camiseta branca escrito “NO STRESS”.Ela aproxima-se de Anna e diz:
-Nina me perdoe o atraso, fiquei trancada de novo no banheiro da faculdade, e ai já viu haja força para pular aquela janela, taqui o dvd!
Duda solta uma gargalhada e logo se apresenta.
-Oi, sou Duda!
-Oi! Sofia, muito prazer!
Duda olha para o dvd nas mãos de Anna e eufórica fala:
-Ai meu Deus! Era esse filme que eu tava procurando, nem acredito que vou terminar esse trabalho nojento!
-Que trabalho? Pergunta Sofia.
-Tenho que entregar um trabalho desde semana passada....
Nesse meio tempo enquanto as duas conversam e Anna fazia a ficha de Duda,o sininho toca outra vez, é Dorot, uma garota que mora na rua ribeirão ali mesmo no reviver fanática por livros, filmes alternativos, muito doce e sorridente, bem vestida saia de renda, blusinha de manguinha ao estilo romântico e cabelos cacheados.Chega no balcão da um tchauzinho para Anna e começa a olhar as prateleiras bem devagar.
Anna debruça no balcão e diz a Duda:
-Aquela é Dorot, ela vem aqui quase todo dia nesse mesmo horário, muito simpática e conhece tudo por aqui.
-Parece que eu já á vi no Magic..(fala Sofia)
-Magic? (pergunta Duda)
-È um bar que tem ali em cima, é lá que eu trabalho!
Dorot chega no balcão e entrega um dvd á Anna que diz:
-Oi Dorot, deixa eu te apresentar...Esta é Duda que inclusive acabei de conhecer e esta é Sofia, ela trabalha no Magic lá em cima.
-Oi! Muito prazer, tudo bem?
As duas balançam a cabeça e sorriram pra Dorot que logo começa a falar do seu amor pelo reviver.
Fim de expediente, Anna anuncia que a locadora vai fechar, Sofia espantada olha para o relógio e começa a dizer:
-To atrazada!Preciso ir...
-Aonde ce vai?(pergunta Duda)
-Garantir o pão!(diz Sofia sorrindo)
Logo Anna fala:
-Que tal irmos ao Magic lanchar?To morta de fome! Topam?
Duda e Dorot se olham e dizem ao mesmo tempo:
-Topamos!
O Magic Drink´s é um barzinho bem freqüentado, especializado em drinques diferentes, mas o que mais chama a atenção da galera é uma banda que fazia shows todas as quartas e sextas, A KY dois.Que tinha como vocalista Kimberlly, uma menina bem estranha e radical, usava umas roupas bem esquisitas e muitas correntes, cabelo curto e unhas pintadas de preto.
As meninas sentaram-se e Sofia correu para trocar de roupa fazendo sinal para o chefe que já havia chegado.
Ao voltar Sofia apresentou Kim para as meninas que logo começaram a puxar conversa.As horas passaram, e a noite foi chegando ao fim, entre um drinque e outro, simples pessoas, tornaram-se grandes confidentes muitas risadas e historias estapafúrdias foram surgindo, e quando notaram não havia mais ninguém no bar, só as cinco sentadas num mesa lotada de taças e guardanapos. Elas olharam-se e inexplicavelmente começaram a sorrir...Estava formando o conjunto, muitas noitadas depois daquela aconteceram, muitas coisas foram compartilhadas e em uma dessas aventuras surgiu este blog.Que será um lugar de desabafar, de festejar e de mostrar á todos que quiserem ver e saber por que meninas não choram...

As Autoras